terça-feira, 14 de agosto de 2012

Redes de interferência em comunicação interna

         Em qualquer ambiente social a comunicação ocorre de maneira espontânea e difusa, sem qualquer controle ou barreira que não seja o bom senso. Da mesma maneira ocorre em organizações, entre colaboradores do mesmo setor ou entre setores diferentes. Não há problema algum em ocorrer esse fluxo de informações livremente, o problema de fato está no tipo de informação que circula e na sua coerência. 
        Mesmo em um ambiente regido por uma boa equipe de comunicação a troca de informações informal ocorre inevitavelmente de diferentes maneiras, anteriormente somente pelo boca a boca a conhecida “radio peão” já causava problemas de comunicação, atualmente com a massificação das mídias sociais e instant messaging nos telefones móveis essa circulação de informação se tornou mais rápida. Nesse cenário uma informação mal interpretada pode circular livremente e causar danos em larga escala.  
        Situações como demissões, corte nos gastos e falta de algum recurso em uma organização podem causar a impressão de que a empresa está falindo ou que está em crise. Essa mensagem na “boca” de um funcionário mal informado chega aos seus colegas de trabalho de uma maneira prejudicial e é multiplicado para fora da organização de uma forma possivelmente danosa, podendo chegar ao mercado e prejudicar a imagem e até afetar o lucro da empresa. 
        As redes de interferência não somente são focos de negatividade dentro de uma organização, também podem ser usadas para divulgar campanhas beneficentes ou até campanhas que deem algum retorno financeiro à organização. A questão chave está na presença constante da equipe de comunicação em todos os setores, quase que uma “onipresença” nas mídias sociais e o uso do reforço nas mensagens críticas para que sejam claramente compreendidas. Dessa maneira o que era ameaça se torna oportunidade.

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